É difícil escrever sobre Cavalo
de Guerra (War Horse) . É um filme plasticamente incrível, mas com um
enredo fraco e bobinho. E não há muito mais a dizer. Ah, foi dirigido por
Steven Spilberg, isso também.
Apesar de precisar de um tipo de cavalo diferente, mais
forte e resistente para o trabalho de arar o campo, Ted Narracott (Peter
Mullan) compra um leve cavalo de montaria, Joey. Seu filho Albert (Jeremy
Irvine) se encanta pelo animal e o transforma em melhor amigo. Apesar de todo o
treinamento que Albert dá a Joey, sua pobre família não pode mantê-lo e o vende
a um oficial no começo da Primeira Guerra. A separação arrasa Albert, que
promete procurar o cavalo e trazê-lo de volta para casa. E pronto, está delineado
o enredo de um filme que será muito bonitinho e fará todo mundo (ou quase)
chorar.
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Albert (Jeremy Irvine) e seu querido cavalo/ melhor amigo Joey |
Joey passa por vários donos ao longo da guerra, sempre
calhando de encontrar pessoas boas que o protegem, tanto do lado britânico
quanto do lado alemão. O filme é construído de forma que o espectador se vê
torcendo pelo pobre Joey, mesmo sabendo que suas façanhas são impossíveis e
absurdas. É claro que a magia do cinema é exatamente essa: fazer o espectador
acreditar, se envolver e se emocionar com histórias irreais, mas isso é
utilizado de forma exagerada e até um pouco cansativa em Cavalo de Guerra.
Se as belas imagens do filme fossem congeladas e
transformadas em uma exposição fotográfica, uma visita valeria muito mais a
pena do que uma sessão no cinema.
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