Estréia na próxima quinta, dia 27, na Inglaterra, a 5° temporada da série de televisão Skins. Contando a vida dos adolescentes de forma crua e direta, Skins conquistou uma legião de fãs por todo o mundo.
Parte do elenco original de Skins
Festas, sexo e drogas fazem parte da realidade dos adolescentes na série. O diferencial é que esses temas estão longe de serem o assunto principal. O foco são os relacionamentos: com os amigos, os amores, os familiares e, acima de tudo, consigo mesmos e com o mundo. Além de se relacionarem entre eles, esses adolescentes tem que lidar com pais tão perdidos quanto eles, com professores que os tratam como crianças e com psiquiatras mais loucos do que seus próprios pacientes.
A segunda geração da série.
Até agora foram dois elencos divididos em quatro temporadas. Effy Stonen, interpretada por Kaya Scodelario, foi a única personagem a aparecer em todas as temporadas, saindo de uma pequena participação na primeira, passando por uma aparição um pouco maior na segunda, até se tornar a personagem principal na terceira e na quarta. Um novo elenco estréia na quinta temporada, e dessa vez sem nenhum personagem antigo entre os principais. É claro que falar em “principal” em Skins é algo complicado, tendo em vista que cada episódio é estrelado por um dos personagens. Ainda assim, não tem como negar que alguns recebem mais destaque do que outros.
Os novos "skins".
A primeira temporada foi a mais engraçada, sem, contudo, perder sua base dramática. Já na quarta, o drama atingiu seu ponto máximo, e parecia não haver um segundo de trégua. Não sei direito o que esperar dessa quinta. Gostaria muito que o clima da primeira voltasse, mas, realisticamente, acho que ela vai seguir um rumo próximo ao da última. Independente disso, se os personagens continuarem tão reais e cativantes quanto os anteriores, (é quase certo que) valerá a pena.
domingo, 23 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Golden Globe Awards - Melhores e Piores vestidos.
Worst Dressed.
Decidi eleger somente três, pro post não ficar muito extenso e maçante. Não foi fácil. A princípio, pensei em elencar Helena Bohan-Carter, Christina Aguilera e Jennifer Lopez, que são figurinhas carimbadas no topo das listas de mais mal vestidas de sites e revistas por aí afora. Pensando melhor, porém, me lembrei de que essas três celebridades possuem cada uma um estilo próprio, bem marcado, e seus "pecados" fashion são todos cometidos em nome de seus estilos. Eu com certeza não gostei da roupa de nenhuma delas, mas decidi escolher umas figurinhas diferentes pra ilustrar este post.
January Jones deu uma lição de como tentar ser sexy e conseguir apenas um epic fail. E o que são aqueles bojos do vestido super marcados? Se é que dá pra chamar isso de vestido...
Tenho que confessar que não simpatizo com a Hale Barry, mas até mesmo quem gosta dela tem que admitir que dessa vez ela mandou muito mal. Não parece que ela roubou esse vestido do armário da J-Lo?
Best Dressed
Outra lista dificílima. Foram muitos vestidos elegantes, verdadeiros sonhos de consumo. Pra deixar o post simétrico, porém, também escolhi só três.
Dianna Agron é o melhor exemplo para ilustrar o meu principal critério de seleção: simplicidade e elegância. Não sabe o que vestir? Escolha algo simples e clássico que com certeza você vai ficar bem vestida. Ou bem vestido, porque esse conceito também vale para os homens.
É impossível não amar o contraste do verde musgo do vestido com a pele clarinha de Catherine Zeta-Jones. Além disso, a textura do tecido dá uma certa vida à roupa, sem cair no exagero.
Para uma lista mais extensa de melhores e piores, o site que foi a fonte de todas essas fotos: http://www.etidbits.com/golden-globes-2011-who-was-the-best-and-worst-dressed-photos=1630
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Summer Soul Festival
Começou em Florianópolis, no último dia 08, a primeira edição do Summer Soul, festival que ainda passará por Recife, no dia 13, e São Paulo, no dia 15 deste mês. A atração mais esperada era Amy Winehouse, britânica que desde 2006 vem escrevendo seu nome na história do Jazz e do Soul. Menos conhecidos dos brasileiros, contudo, Mayer Hawthorne e Janelle Monáe com certeza fizeram alguns milhares de fãs em sua primeira apresentação no país, e ainda vão conquistar muitos mais antes de irem embora.
Mayer Hawthorne
É apontado pela Wikipédia como cantor, produtor, compositor, engenheiro de som, DJ, rapper, arranjador e multi-instrumentista. Com tantos talentos combinados, ele produz músicas muito gostosas de se ouvir. É difícil não gostar.
O primeiro show da noite foi o dele. Simpático, interagiu muito com o público, perguntando a cada música “feeling good so far?”, contando histórias, como a do segurança que o confundiu com Tobey Maguire, e dizendo “obrigado” (sim, ele aprendeu a agradecer em português). Suas músicas mais dançantes são aquelas que compelem o público a dançar “estilo anos 60”, balançando os joelhos e os pés de um lado para o outro. Minhas favoritas são “One track mind” e “Your easy lovin’ ain’t pleasin’ nothin’”.
Janelle Monáe
Cantora, compositora e bailarina, Janelle fez o segundo e o mais produzido show do festival. Extremamente performática, dançou muito, e mostrou que até Moonwalk sabe fazer. Sua voz, da qual usou e abusou, é a de uma verdadeira diva do soul. Algumas de suas músicas tem um leve toque eletrônico, o que combina com a inspiração robótica de seus dois álbuns: Metrópolis e ArchAndroid. Destaque para o single “Cold war” e para “Sincereraly, Jane”, em que faz uma crítica social:
“ The way we live
The way we die
What a tragedy, I'm so terrified”
A única interação que teve com o público, no entanto, foi um “obrigada” ao final. É, ela também andou se informando sobre como agradecer em português, o que não tirou a impressão de que ela fez no palco estritamente o que ensaiou. O que também não significa que ela não tenha arrasado.
Amy Winehouse
Conhecida por seus escândalos envolvendo drogas e bebidas, Amy calou a boca dos céticos no último sábado. Aos que temiam que seu show, caso não fosse até mesmo cancelado, só duraria uns vinte minutos, ela respondeu com uma apresentação de mais de uma hora. Sim, ela cometeu algumas gafes, como errar a letra de uma música e dar uma balançada no palco, como se fosse tropeçar. A cada música, ela se voltava para o baixista, como se não soubesse o que fazer a seguir. Isso incomodava um pouco o público. O show poderia ter sido melhor? Com certeza, se ela estivesse no auge. Mas considerando todos os seus problemas, seria loucura de quem comprou um ingresso esperar um mega show. Pra mim, ouvir aquele vozeirão ao vivo já valeu.
Sorridente e simpática, Amy foi um meio termo entre a falta de diálogo com o público de Janelle e a empolgação de Mayer. Acenou para o público e declarou “I love you”. E conforme o show ia passando, ela ia ficando mais confortável no palco. Quando cedeu seu lugar para um dos backing vocals cantar uma música solo, tomou o lugar dele e ficou fazendo dancinhas.
Muito já se falou sobre a música de Amy, e meu propósito com esse texto foi falar mais sobre os “desconhecidos” Janelle e Mayer. Aqui vou apenas citar minhas favoritas da Amy: “Tears dry on their own”, “You know I am no good”, “Valerie”, “Adicted” e “Fuck me pumps”, essas duas últimas não foram tocadas no show.
Agora, as oportunidades de ver esse trio ainda esse ano estão bem mais escassas, mas vale a pena procurar as músicas deles para conhecer. E torcer para que voltem em breve.
Mayer Hawthorne
É apontado pela Wikipédia como cantor, produtor, compositor, engenheiro de som, DJ, rapper, arranjador e multi-instrumentista. Com tantos talentos combinados, ele produz músicas muito gostosas de se ouvir. É difícil não gostar.
O primeiro show da noite foi o dele. Simpático, interagiu muito com o público, perguntando a cada música “feeling good so far?”, contando histórias, como a do segurança que o confundiu com Tobey Maguire, e dizendo “obrigado” (sim, ele aprendeu a agradecer em português). Suas músicas mais dançantes são aquelas que compelem o público a dançar “estilo anos 60”, balançando os joelhos e os pés de um lado para o outro. Minhas favoritas são “One track mind” e “Your easy lovin’ ain’t pleasin’ nothin’”.
Janelle Monáe
Cantora, compositora e bailarina, Janelle fez o segundo e o mais produzido show do festival. Extremamente performática, dançou muito, e mostrou que até Moonwalk sabe fazer. Sua voz, da qual usou e abusou, é a de uma verdadeira diva do soul. Algumas de suas músicas tem um leve toque eletrônico, o que combina com a inspiração robótica de seus dois álbuns: Metrópolis e ArchAndroid. Destaque para o single “Cold war” e para “Sincereraly, Jane”, em que faz uma crítica social:
“ The way we live
The way we die
What a tragedy, I'm so terrified”
A única interação que teve com o público, no entanto, foi um “obrigada” ao final. É, ela também andou se informando sobre como agradecer em português, o que não tirou a impressão de que ela fez no palco estritamente o que ensaiou. O que também não significa que ela não tenha arrasado.
Amy Winehouse
Conhecida por seus escândalos envolvendo drogas e bebidas, Amy calou a boca dos céticos no último sábado. Aos que temiam que seu show, caso não fosse até mesmo cancelado, só duraria uns vinte minutos, ela respondeu com uma apresentação de mais de uma hora. Sim, ela cometeu algumas gafes, como errar a letra de uma música e dar uma balançada no palco, como se fosse tropeçar. A cada música, ela se voltava para o baixista, como se não soubesse o que fazer a seguir. Isso incomodava um pouco o público. O show poderia ter sido melhor? Com certeza, se ela estivesse no auge. Mas considerando todos os seus problemas, seria loucura de quem comprou um ingresso esperar um mega show. Pra mim, ouvir aquele vozeirão ao vivo já valeu.
Sorridente e simpática, Amy foi um meio termo entre a falta de diálogo com o público de Janelle e a empolgação de Mayer. Acenou para o público e declarou “I love you”. E conforme o show ia passando, ela ia ficando mais confortável no palco. Quando cedeu seu lugar para um dos backing vocals cantar uma música solo, tomou o lugar dele e ficou fazendo dancinhas.
Muito já se falou sobre a música de Amy, e meu propósito com esse texto foi falar mais sobre os “desconhecidos” Janelle e Mayer. Aqui vou apenas citar minhas favoritas da Amy: “Tears dry on their own”, “You know I am no good”, “Valerie”, “Adicted” e “Fuck me pumps”, essas duas últimas não foram tocadas no show.
Agora, as oportunidades de ver esse trio ainda esse ano estão bem mais escassas, mas vale a pena procurar as músicas deles para conhecer. E torcer para que voltem em breve.
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